quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

0 Sacerdócio de Cristo superior ao Sacerdócio Levítico

"Pois havendo mudança de sacerdócio, há também mudança na lei(...)Visto que nosso Senhor procedeu da Tribo de Judá, tribo a qual Moisés nunca atribuiu sacerdócio.E isto é muito mais evidente, quando, segundo a ordem de Melquisedeque, levantou-se outro sacerdote, constituido não segundo o mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissoluvel.Por quanto se testifica: Tu és sacertode para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Portanto por uma lado se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade(pois a Lei nunca aperfeiçoou coisa alguma) e por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus." (Hebreus 7:12,14-19)

A verdade imposta neste trecho biblico é que sendo Cristo o nosso Sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, as antigas leis impostas ao povo de Israel, já não valem mais perante o sangue da nova aliança, que anula,(ou como em Hebreus 7:18 está escrito: revoga) toda a Lei, devido está ser fraca e inútil, devido ela ser apenas um sistema preparativo para a definitiva Lei da Salvação de Cristo e nunca ter aperfeiçoado em coisa alguma. A antiga aliança se cumpre plenamente na nova aliança da perfeita redenção e nos
capacita a nos achegarmos à presença íntima de Deus. E levando-se em consideração que a cobrança de dízimos era feita perante a Lei Mosaica, é errado cobrar dízimos e ofertas nos dias de hoje por vivemos sob o sacerdócio de Cristo que é eterno(Hebreus 7:17) superior(Hebreus 7:7) ao Levítico, que morreu por nós e cumpriu a Lei para que pudessemos viver a Graça.

E o que para nos depois de Cristo foi deixado, foi viver como Cristo viveu, e não o que a Lei nos ordenou, por isso quando fazemos a obra que Cristo idealizou somos chamados Cristãos, ou seja, somos como em Gênesis 1:26 fomos criados, à imagem e semelhança de Deus!

O Novo Testamento nunca estipula um certo valor percentual como um padrão obrigatório e exigido para nossas contribuições. Ao contrário, as Escrituras declaram:

"Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." (2 Corintios 9:7)

O dízimo do Velho Testamento foi exigência legal. Os judeus estavam sob obrigação de dá-lo. O ensino do Novo Testamento sobre o contribuir focaliza o seu caráter voluntário:

"Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente." (2 Corintios 8:3).

Esta contribuição voluntária é exatamente o que Abraão e Jacó estavam praticando antes da instituição da Lei, e é o que todos os cristãos devem estar praticando hoje. Os crentes de hoje têm a liberdade de darem tanto quanto decidam. Se quiserem dar dez por cento como Abraão e Jacó o fizeram eles estão perfeitamente livres para tal. No entanto, se decidirem dar 5 por cento, ou 15 por cento,ou 20 por cento, então podem muito bem fazê-lo. O padrão de suas contribuições não é uma percentagem fixa, mas o exemplo de um maravilhoso Salvador:

"Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis." (2 Corintios 8:9).

Nosso exemplo padrão de contribuir é o próprio Cristo, o qual não deu 10 por cento, nem 20 por cento, nem mesmo 50 por cento, mas 100 por cento! Ele deu tudo que tinha, inclusive sua própria vida, para redimir homens e mulheres pecadores como eu e como você!



Eu não venho aqui destruir a doutrina do dízimo, só coloco o que aqui entendi por revelação da palavra dada, e quero que você entenda que com a renovação da Aliança, nada se tornou obrigatório, mas Deus adverte para que se fizermos o ato de dar o dízimo, a oferta, o propósito, a prímicia, ou qualquer contribuição dada a qualquer Igreja um ato voluntário, dando o quanto o seu coração desejar dar,como era feito na Igreja Primitiva, não algo obrigatório, "pois Deus ama a quem dá com alegria."(2 Coríntios 9:7b).

by:Renan Campos

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